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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Evangelho Lucas 7, 1-10/1Coríntios 11,17-26.33 - Reflexão


17/09/12 - 2ª. Feira


I Coríntios 11, 17-26.33 – “ a ceia do Senhor é partilha ”

Reflexão:
O povo que se reunia para a ceia do Senhor tinha como objetivo particular atender apenas as suas necessidades e cada um pensava em si próprio, por isso São Paulo os admoestava. Havia divisões, intrigas, discórdias e injustiça. Assim, eles não entendiam que a finalidade de nos reunirmos para participar da ceia do Senhor implica em que estejamos também reunidos em comunhão uns com os outros. Precisamos ter consciência de que a Eucaristia é a comunhão de Deus com os homens, e dos homens entre si, por isso, é partilha, é sinal de unidade e não de divisão. A Palavra de Deus é comparável a Eucaristia, assim sendo, da mesma forma, quando nos reunimos para orar e meditar sobre os ensinamentos de Deus, nós precisamos ter em mente que o Verbo é Jesus, fonte de união, amor e partilha, desse modo não podemos nos isolar e nos fechar para o irmão. Hoje somos chamados a refletir sobre a nossa postura quando nos reunimos para a Ceia do Senhor: - Será que temos comunhão de pensamento uns com os outros? Será que temos consciência de que O Corpo e o Sangue de Jesus nos alimentam para que sejamos um só povo? Com que intuito nós comparecemos às reuniões de oração e de louvor a Deus? – Qual é a nossa disposição quando vamos para o encontro no Grupo de Oração? – Esperamos mais, dar ou receber?


Evangelho - Lucas 7, 1-10


                        


Reflexão:
Mesmo sem fazer parte do povo de Israel aquele oficial romano acreditou no poder de Jesus e intercedeu pela cura do seu empregado. Jesus admirou-se com a sua fé, no entanto, o que mais chamou a Sua atenção foi a humildade daquele oficial romano quando se reconheceu indigno de receber em sua casa a visita de Deus. Apesar de ser uma autoridade romana, o oficial, não quis um tratamento especial nem se arvorou da sua posição para impor a Jesus a sua presença física, por isso pediu, apenas, uma “palavra para que o seu empregado fosse salvo”. Esta manifestação do oficial teve um significado de humildade e de fé na Palavra de Jesus. Humildade, porque reconheceu a sua indignidade e a sua limitação; e fé, pois sabia que a Palavra de Jesus continha poder de salvação e de vida. O exemplo do oficial romano é para nós uma mensagem de fé na Palavra de Deus. Só uma Palavra de Jesus nos basta para que sejamos salvos, mas a nossa fé às vezes parece que não funciona, se não enxergarmos as evidências, as confirmações, as provas. Não nos contentamos somente com o que Jesus nos fala quando nos promete vida, salvação e santidade. Queremos oração especial, sinais que nos revelam alguma coisa e não entendemos que “apenas uma palavra de Jesus e a nossa alma será salva”. Reconhecer a nossa limitação é uma prática de humildade e dispensar os privilégios e as regalias é uma prova de fé.



Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


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